sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ante o além

A vida não termina
Onde a morte aparece.

Não transformes saudade
Em fel nos que se foram.

Eles seguem contingo,
Conquanto de outra forma.

Dá-lhes amor e paz,
Por muito que padeças.

Eles também te esperam
Procurando amparar-te.

Todos estamos juntos,
Na presença de DEUS.

Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier

A resposta da árvore

Certo pomicultor surpreendeu-se lamentando ao pé de grande laranjeira:
- E meus prejuízos?!... Como recuperá-los... Quem fará isso por mim?
Assombrado, notou que a árvore lhe respondeu:
- Até hoje, meu senhor, nunca soube quem me apanhou os frutos e me taloou as flores, que me decepou os ramos e levou para longe minhas essências, mas sei que Alguém me renova todas as forças, auxiliando-me a produzir.

Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier

A resposta da árvore

Certo pomicultor surpreendeu-se lamentando ao pé de grande laranjeira:
- E meus prejuízoa?!... Como recuperá-los... Quem fará isso por mim?
Assombrado, notou que a árvore lhe respondeu:
- Até hoje, meu senhor, nunca soube quem me apanhou os frutos e me taloou as flores, que me decepou os ramos e levou para longe minhas essências, mas sei que Alguém me renova todas as forças, auxiliando-me a produzir.
Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

‘Vamos dizer: se as potências do homem na visão, na audição, nos recursos imensos do cérebro, nos recursos gustativos, nas mãos, na tactividade com que as mãos executam trabalhos manuais, nos pés, se todas essas potências foram dadas ao homem para a educação, para o rendimento no bem, isto é, potências consagradas ao bem e à luz, em nome de Deus, seria o sexo em suas várias manifestações sentenciado às trevas?’

Chico Xavier

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Chico Xavier - por Tarcísio Passos (crítico de cinema)



Esta critica foi feita por Tarcisio Passos, crítico de cinema, merece
ser lida:
Fui ontem, na noite de estréia, assistir ao filme mais badalado dos
últimos anos: Chico Xavier - O Filme. Sessões lotadas e muita
expectativa. Uma expectativa que podia ser notada no semblante de cada um que encarava aquela fila. Uma salada etária e, provavelmente,
recheada de muitos credos.
O filme é de uma beleza incrível. Conta a história de um dos maiores e
mais respeitados espíritas do mundo - Chico Xavier - (interpretado nas
três fases de sua vida por Matheus Costa, Ângelo Antônio e Nelson
Xavier), desde a sua infância até a sua morte, ou melhor, até a sua
desencarnação.
Com relação a filmes, costumo brincar dizendo que adoro saber o final
antes de assisti-lo. E neste, em particular, disse a todos que estavam
lá comigo, que já sabia o que aconteceria... que seria moleza. Disse em
alto e bom tom: Fácil, fácil esse final: o Chico morre no final!
Sessão lotada acomodamo-nos nas primeiras filas do cinema, e mesmo que
tudo pudesse nos levar a uma pré-impressão do que seria o filme, qual o
seu significado e qual o seu objetivo, engana-se quem imaginou que o
filme seria uma propaganda ao espiritismo ou mesmo uma publicidade ao
próprio Chico Xavier.
O filme é apenas a celebração de um grande homem, que este ano, caso
estivesse vivo (encarnado), completaria um século de vida. Deste, seriam
96 anos de dedicação, não à doutrina espírita, mas à bondade, ao desejo
de servir ao próximo.
O filme emociona, alegra e nos faz refletir o quanto e por tão pouco
sacrifício, fazer o bem é um exercício que fortalece a nossa alma.
A vida de Chico Xavier foi marcada por sacrifícios. Ele enfrentou-os e
seguiu em frente. Ajudou e foi ajudado. Sobreviveu a uma enxurrada de
acusações, críticas e desconfianças. Muitos de nós passamos por tudo
isso.
Mas a grande virtude do Chico (a gente se sente tão íntimo do mestre
espírita) foi, sem dúvida, a sua capacidade de transformar essas
dificuldades a favor do bem. A bondade era sua, sempre presente,
companhia.
O filme é extremamente lindo. Surpreendente a maneira como Daniel Filho
(Diretor) retratou a vida e obra do Chico Xavier.
O filme não tem a pretensão de formar novos seguidores do espiritismo.
Mas não há um segundo sequer do filme que você, espírita ou
não-espírita, não se emocione, não se questione. Muitos se verão neste
filme.
Pois bem, recomendo a todos que venham assistir ao filme.
Aqui, na sessão de estréia, além da beleza do filme, uma certeza: O
Chico não morreu... Enquanto houver a bondade, ele estará vivo. Eu errei
o final do filme, mas o pós- filme me surpreendeu ainda mais...

Encerra-se o filme e as pessoas saem... Silêncio... Um lindo silêncio...

Coisa mais linda que eu já pude presenciar em um cinema em toda a minha
vida.

Obrigado Chico, esteja em Paz!

Vá assistir ao Chico. Eu recomendo.

Tarcisio Passos (Crítico de Cinema)

Richard Simonetti lamenta a forma como o filme "Nosso Lar" foi tratado pela revista Veja


RICHARD SIMONETTI

Carta para a revista VEJA – 01 09 2010

Senhor redator.

Como espírita, assinante dessa revista há muitos anos, lamento o tom de deboche que caracterizou sua reportagem sobre o filme Nosso Lar, o que, diga-se de passagem, também está presente em matérias sobre outras religiões. Nesse aspecto, VEJA é uma revista coerentemente debochada. Não respeita a crença de nenhum leitor.

Pior são os erros de apreciação sobre a Doutrina Espírita, revelando ignorância do repórter, uma falha perigosa, porquanto coloca em dúvida outras matérias e informações. Como saber se os responsáveis estavam preparados para escrevê-las, evitando fantasias e especulações?

Para sua apreciação, senhor redator, algumas “escorregadelas” do repórter:

a) Grafa entre aspas o verbo desencarnar. Só teria sentido se ainda não houvesse sido dicionarizado. Por outro lado, noventa por cento dos brasileiros são espiritualistas, isto é, acreditam na existência e sobrevivência do Espírito. Este ser imortal desencarna, jamais morre. A minoria materialista, que acredita que tudo termina no túmulo, certamente terá surpresas quando “morrer”.

b) Fala em cordilheira de ectoplasma onde se situaria Nosso Lar. De onde tirou isso? Ectoplasma é um fluido exteriorizado pelos médiuns para trabalhos de materialização. Os físicos, esses visionários cujas “fantasias” acabam confirmadas pela Ciência, falam hoje que há universos paralelos, que se interpenetram, semelhantes ao nosso. A partir daí não é difícil imaginar o mundo espiritual descrito por André Luiz como parte de um universo paralelo com seres e coisas semelhantes à Terra, feitos de matéria num outro estado de vibração, não um mundo “ectoplasmático”, mas de quinta-essência material. Nada de se admirar, portanto, que em cidades desse mundo existam pessoas com “uma rotina parecida com a dos vivos: comem, bebem, trabalham e moram em casas modestas ou melhorzinhas”. Espirituoso esse “melhorzinhas”. Imagina o repórter que o Espírito é uma fumaça sem forma, sem consistência, habitando um nada?

c) Situa o aeróbus, um transporte coletivo que voa, como algo improvável. Menos mal que não tenha escrito impossível. De qualquer forma, ignora, certamente, que pesquisadores estão aperfeiçoando veículos dessa natureza, em alguns países, como solução para os problemas de trânsito e que no universo paralelo, o mundo espiritual, de matéria quinta-essenciada, é muito mais fácil resolver problemas relacionados com a gravidade. Ou, imagina que tudo flutua por lá?

d) Diz jocosamente que “o visual da colônia dos espíritos de luz comprova: o brasileiro pode até se livrar do inferno, mas não escapa nem morto da arquitetura de Oscar Niemeyer. A cidade fantasmática de Nosso Lar é a cara de Brasília…” Não se deu ao trabalho de comparar datas e não percebeu que, mais apropriadamente, Brasília copiou Nosso Lar, visto que a cidade espiritual foi descrita por André Luiz em 1943, enquanto a construção de Brasília foi planejada e ocorreu no governo de Juscelino Kubistchek, de 1956 a 1961, inaugurada em 1960.

Quanto ao mais, seria recomendável aos repórteres de VEJA o benefício de um estudo acurado e sem prejulgamento do livro que deu origem ao filme, psicografado por esse atestado vivo de integridade e amor à verdade, que foi o médium Chico Xavier, para compreenderem qual é o objetivo dessa magistral obra, como resume o Espírito Emmanuel, no prefácio:

André Luiz vem contar a você, leitor amigo, que a maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência, onde edificamos o céu, estacionamos no purgatório ou nos precipitamos no abismo infernal; vem lembrar que a Terra é oficina sagrada, e que ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o próprio coração.

Nosso Lar



Muito bom esse filme.
Muito emocionante!
Vale a pena!
Confiram!


www.nossolarofilme.com.br/