sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Oração a Bezerra de Menezes



Nós Te rogamos, Pai de Infinita Bondade e Justiça, 
as graças de Jesus Cristo, através de Bezerra de Menezes e suas legiões de companheiros. 
Que eles nos assistam, Senhor, consolando os aflitos, 
curando aqueles que se tornem merecedores, 
confortando aqueles que tiverem suas provas e expiações a passar, 
esclarecendo aos que desejarem conhecer a Verdade 
e assistindo a todos quantos apelam ao Teu Infinito Amor.

            Jesus, Divino Portador da Graça e da Verdade, 
estende Tuas mãos dadivosas 
em socorro daqueles que Te reconhecem o Despenseiro Fiel e Prudente; 
 faze-o Divino Modelo, 
através de Tuas legiões consoladoras, 
de Teus santos espíritos, 
a fim de que a Fé se eleve, 
a Esperança aumente, 
a Bondade se expanda 
e o Amor triunfe sobre todas as coisas.

            Bezerra de Menezes, Apóstolo do Bem e da Paz, 
amigo dos humildes e dos enfermos, 
movimentai as tuas falanges amigas em benefício daqueles que sofrem, 
sejam males físicos ou espirituais. 
Santos espíritos, dignos obreiros do Senhor, 
derramai as graças e as curas sobre a humanidade sofredora, 
a fim de que as criaturas se tornem amigas da Paz e do Conhecimento, 
da Harmonia e do Perdão, 
semeando pelo mundo os Divinos Exemplos de Jesus Cristo.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A passos tristes e vagarosos, ele ia caminhando...
Estava no momento das três pernas mencionadas pela esfinge...
Caminhava em direção àquela casa na qual vivera por muitos anos ao lado da amada Irene. Ao lado da filha Clara e do filho caçula, o Maurício...
- Onde estão vocês meus queridos filhos?
Maurício havia se casado três anos atrás... A Clara formou-se doutora em biomedicina especializada em genética. Estava morando na França, fazendo parte de um grupo de pesquisadores para detectar o câncer nos genes e retirá-lo. Havia cinco anos que ele não abraçava sua doce filha de cabelos encaracolados e olhos cor de mel.
Ela havia telefonado há dois meses.
- Tudo bem, ela deve estar trabalhando muito e não tem tempo pra ligar.
E, pensando assim, chegou o pobre velho à frente de sua casa, apoiou a bengala no muro, retirou com muita dificuldade as chaves do bolso...
E lembrou-se de Irene... O sorriso macio, sincero. E olhou para a porta da velha casa, uma porta surrada pelo tempo. E ele não teve forças de girar a chave do portão. Tentou segurar a bengala, mas esta escorregou-lhe da mão e caiu, fazendo o mesmo barulho da colher de pau que irene usava para fazer aquele doce de abóbora. Agora ele sentiu o gosto.
- Ah, Irene, você sabe que eu amo esse doce!
- Eu sei, meu velho! Fiz pra você...
E ele ouviu a mansa voz de Irene... Os olhos cor de dia chuvoso...
As pernas não aguentaram mais, foi caindo, dobrando os joelhos. Uma forte dor no peito. Olhou para a porta. Ela se abria.
- Irene, meu Amor, que saudade!
Ela estendeu os braços e sorriu.
Ele foi para junto dela e seu corpo caiu por vez na calçada.
Começava a chover uma chuva fria de julho...

(Um conto de Gerson Pereira. Escrito em 27 de Abril de 2011)